Tudo começa pela aplicação da Human Cognitive Analytics, a análise estatística de dados cognitivos humanos obtidos a partir de tecnologias em neurociência digital. Essas tecnologias consistem em tarefas ou jogos computadorizados derivados de pesquisa experimental que consideram o tempo de processamento da informação como marcador de pensamentos e de comportamentos.
Pela apresentação de estímulos visuais e sonoros e com o apoio de diversos dispositivos, como mouse, teclado e microfone, registramos as respostas dos líderes em simuladores de tomada de decisão. Então, por meio de softwares especializados, é possível gerar insights (pistas) sobre os estilos decisórios para apoiar o desenvolvimento dos participantes, além de obter dados quantitativos que nos permitem conhecer e analisar a diversidade cognitiva da organização.
No DM.Lab, os jogos são adotados como metodologia de aprendizagem ativa sobre tomada de decisão e aplicados em contextos de educação corporativa juntamente a vários outros métodos, como seminários, workshops, devolutivas individuais, mentorias e journal clubs (reuniões cujo intuito é discutir a respeito das publicações mais recentes das maiores escolas de negócios do mundo).
O objetivo é elevar a compreensão das lideranças sobre a dimensão mais espontânea (ou vieses) das escolhas. Há um conjunto robusto de evidências acumuladas em pesquisa indicando que a maior parte dos pensamentos e dos comportamentos humanos é automática, guiada por hábitos ou gatilhos do ambiente, e é isso que pode dificultar ou prolongar a mudança de atitudes nos contextos organizacionais, bem como o atingimento de objetivos em cenários de incertezas. Estar ciente dessas influências ajuda os líderes a reduzirem distâncias entre ideias e ações.