Sobre nós

Encorajar flexibilidade e adaptabilidade na tomada de decisões, e com isso apoiar longevidade e sustentabilidade nos negócios.

“Quando se trata de lideranças, não há um modelo padronizado de decisão, mas uma expectativa por maiores flexibilidade e tolerância diante das incertezas. Isso engloba as capacidades de pensar sobre o próprio pensamento e de lidar com a diversidade cognitiva nas organizações.”

Keitiline Viacava, Ph.D.

Contribuir para o desenvolvimento sustentável a partir da oferta de educação corporativa baseada em evidências. Apoiar a disseminação de uma concepção mais ampla de aprendizagem, que considera a interação dinâmica entre mente, cérebro e comportamento. Facilitar a expressão de decisões comprometidas e autonomamente escolhidas nas lideranças, e assim acelerar a evolução de indivíduos, de organizações e de sociedades.

Keitiline Viacava

Fundadora e Diretora

Keitiline Viacava, Ph.D., com mais de 18 anos de experiência, atua como consultora especializada em Estratégias Decisórias e Desenvolvimento. Sua expertise se concentra em aprimorar a tomada de decisão executiva e organizacional em empresas nacionais e multinacionais de variados segmentos. Na posição de fundadora do Decision Making Lab (DM.Lab®), ela já aconselhou mais de 500 líderes e possui um extenso histórico acadêmico. Este percurso inclui uma graduação e mestrado em Administração pelas instituições SJT e UFRGS, um doutorado em Psicologia pela UFRGS, e pós-doutorados em Neurociência Cognitiva na Georgetown University, localizada em Washington, D.C., nos Estados Unidos, e em Administração na IMED Business School no Brasil. Além de sua vasta experiência prática, Keitiline também atuou como professora universitária e de MBAs, é membro de importantes sociedades acadêmicas e é a autora do livro “Decisões Adaptativas”, que será lançado em breve pela Hogrefe em São Paulo.

CV Lattes, LinkedIn e Instagram.

Nossa História

Nossas origens se misturam com a trajetória da nossa fundadora, a Keitiline Viacava, Ph.D., que é professora, pesquisadora e consultora em cognição gerencial e organizacional. Seu trabalho é ajudar líderes a transformarem ideias em ação a partir da compreensão de como a mente humana funciona.

A pedra fundamental desse trabalho foi lançada há alguns anos, em 2010, quando publicou, na edição especial da revista On The Horizon (editora britânica Emerald), o artigo intitulado “Higher education in management: reinventing the paradigm to gain the capacity to handle today’s complexity”.

Esse artigo integrou um conjunto de outros textos seminais sobre o futuro da educação gerencial frente às demandas da complexidade em um Special Issue chamado de Complexipacity, cuja inspiração editorial era a área de tecnologia da informação.

Pesquisa e Ensino

Mais tarde, em 2012, durante o seu doutorado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), estudantes de economia a incentivaram a criar um programa de curta duração que os ajudasse a transferir achados de psicologia e neurociências para a consultoria.

Seus alunos eram gestores de uma empresa júnior cujo escopo de ações voluntárias incluía o apoio a indivíduos de baixa renda, visando retirá-los do endividamento. Em resumo, eles ajudavam essas pessoas a seguirem um planejamento financeiro que, quando bem-sucedido, culminava em um plano privado de previdência complementar. Parte da atividade consistia em conduzir entrevistas com os clientes. O propósito era identificar características comportamentais que não apenas justificassem o estado financeiro inicial, mas, principalmente, apoiassem estratégias rumo aos objetivos futuros.

De fato, era uma atividade de elevada relevância social. Na época, o percentual de famílias brasileiras que relatavam ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito e cheque especial era de 59%, conforme dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Metodologia

O plano, então, parecia bom, “já que nada se compara a coletar dados direto da fonte, não é mesmo?”, eles a disseram, com olhar apreensivo. “O problema é que as pessoas nem sempre se comportam como elas afirmam ou querem, e é isso que buscamos compreender com a sua ajuda”, complementaram. “Nós não sabemos se nossos clientes mentem pra nós, não sabem sobre si mesmos ou não sabem o que buscam, mas estamos certos de que eles não se comportam na direção do que planejam.

Viemos ao lugar certo? Você pode nos ajudar?”, perguntaram. A resposta, é claro, foi: “Sim!”, e esse foi o marco da criação de uma metodologia de ensino-aprendizagem baseada em neurociência cognitiva, guiada por dados e orientada ao desenvolvimento de pessoas.

Validação

O reconhecimento e a validação da metodologia vieram rapidamente. Em 2013, apresentamos os resultados no maior encontro mundial de neurociências da Society for Neuroscience, em San Diego (Califórnia, Estados Unidos). Em seguida, no mesmo ano, recebemos menção honrosa outorgada pelo Instituto Brasileiro de Neuropsicologia e Comportamento (IBNeC) durante a sua quarta reunião anual, realizada em São Paulo.

Posteriormente, em 2016, submetemos a metodologia para o julgamento entre pares, o que resultou na publicação da avaliação do processo de aprendizagem no Journal of Management Research.

Fundação

Toda essa experiência culminou com a criação do Decision Making Lab (ou DM.Lab), um laboratório de educação corporativa focado em difundir conhecimentos sobre cognição humana no ecossistema das universidades corporativas.

O DM.Lab nasceu em 2016, quando Keitiline voltou ao Brasil depois de atuar profissionalmente por dois anos como neurocientista cognitiva afiliada ao Departamento de Neurologia da Universidade de Georgetown (Washington, D.C). Seguindo a tradição, logo nas primeiras semanas em solo brasileiro, ela voltou à UFRGS para palestrar sobre fronteiras em neurociência aos acadêmicos das áreas de psicologia, economia e administração. Essa rica interação reacendeu a importância da transferência do conhecimento que havíamos acumulado para a prática de gestão e liderança em diferentes segmentos de negócios, o que nos trouxe até aqui.